De 21 de junho a 3 de julho, a Estação Central do Metrô-DF vai estar repleta de arco-íris, arte e informações sobre cidadania. O local recebe a exposição de fotos inédita “Direito a Ser Feliz”, que mostra homossexuais, bissexuais e pessoas trans de Brasília que exerceram algum direito relacionado a orientação sexual ou identidade de gênero.
A iniciativa é do Brasília Orgulho, coletivo que organiza festival de mesmo nome e a parada LGBT da capital. As imagens da fotojornalista Cynthia Pastor mostram pessoas que, por exemplo, casaram-se, adotaram, retificaram nome e sexo em documentos ou doaram sangue.
Todos esses direitos já foram negados a LGBT no Brasil. Exercê-los significa muito para cada indivíduo e para todo segmento. A exposição quer informar sobre cada um deles por meio de histórias reais.
O Brasil é exemplo mundial em direitos LGBT. Ranking feito pela Associação Internacional LGBT (Ilga) em 2020, mostra que o País é o segundo do globo com mais garantias legais para o segmento. O primeiro é Malta, na Europa.
A parceria do Brasilia Orgulho com o Metrô-DF também vai encher os olhos com criação muito colorida. A Estação Central recebe a instalação Árvore do Orgulho, feita em tecido e toda em arco-íris, símbolo mundial LGBT. Ao longo dos próximos dias, mais pontos de Brasília ganharão as cores da diversidade.
A mostra e a instalação integram o festival Brasília Orgulho, que será encerrado no domingo 3 de julho com a 23ª Parada do Orgulho LGBTS da capital. O evento é volta da marcha presencial depois de dois anos sem poder ir às ruas por conta da pandemia de covid-19.
O festival é executado pela ONG Habra e tem patrocínio do drink pronto Beats. São apoiadores as embaixadas da Austrália, Suécia e Dinamarca, o Metrô-DF, a faculdade IDP, o Instituto Pride de Saúde Integrada, a Secretaria de Cultura do DF, Birosca, coletivo Crewza e OAB-DF.