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Metrô funcionará até 22h30 para milhares voltarem para casa

Muitas cores, consciência política e celebração! Neste domingo 28, a partir de 14h, é realizada a 25ª edição da Parada Orgulho, que reunirá dezenas de milhares de LGBT em frente ao Congresso Nacional. Em seguida, a multidão caminha pelo Eixo Monumental.

O objetivo do coletivo organizador, o Brasília Orgulho, é um só: unir a comunidade LGBT e pessoas simpatizantes à causa para celebrar conquistas, mostrar que ainda existe preconceito e são necessários avanços em políticas públicas para o segmento.

A parada terá quatro trios elétricos e, além de muitas atrações locais, tais como DJs e drag queens, duas cantoras de nome nacional: Pepita e Lia Clark.

O trajeto começa por volta das 16h no Congresso Nacional, continua pela N1, passa pela Rodoviária do Plano Piloto, faz retorno na área da antiga Funarte e termina por volta das 22h no Museu da República.

Para garantir a volta para casa da grande quantidade de pessoas, o metrô funcionará até 22h30. Das 19h até aquele horário, o embarque só será permitido na estação Central, e o desembarque, em todas estações.

O evento, que é o terceiro mais antigo do gênero no Brasil e o maior com foco em direitos humanos do Distrito Federal, encerra o Festival Brasília Orgulho, que começou em 13 de julho e que tem como tema pessoas idosas LGBT.

Um dos coordenadores do conjunto de atividades, Welton Trindade, explicou a importância de falar desse segmento.

“Sim, LGBT também envelhecem! Entretanto, parece que esse fato é desconhecido pela sociedade, por muitos de nós da própria comunidade, e pelas políticas públicas em nível distrital e federal. A gente se dedicou nesses dias a quebrar um pouco essa invisibilidade.”

O festival inclui pintura e adesivação em arco-íris de vários pontos da capital: escadas da Rodoviária do Plano Piloto, Praça Marielle Franco, Cine Brasília, Setor Comercial Sul e estação Central do metrô. A iniciativa já ganhou prêmios internacionais pela inovação.

Dentre debates, festas, feira de empreendedorismo LGBT, exposição de fotos, disputas esportivas e sessões com documentários, o festival inclui também circuito gastronômico com comidas arco-íris, o único da América Latina com essa proposta. Houve pão de queijo arco-íris, fetuccine, ravioli, drinks e até hambúrguer nas cores do orgulho.

O festival teve apoio das secretarias de Turismo e de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.